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Matérias



Ovinos na Feinco

- 04/04/2009

Hampshire-Down contribuição na produção de carne

 

No Nordeste brasileiro, o Hamp­shi­re-Down foi utilizado para formação da raça Ipirá, sendo acasalado com a raça Santa Inês. Há milhares de animais com influência, ou de Hamphshire-Down ou de Ipirá, espalhados pelo Brasil. Este aca­salamento garantiu uma forma para­lelepípeda, com pujança de carnes.

Também transmitiu um bom culote, arredondando o posterior. Manteve uma boa pro­lificidade e os índices de precocidade.

No restante do país, o Hampshire vai sendo utilizado como alternativa na produção de carne, com sabedoria. Um pro­grama zootécnico dispõe de várias raças, cada uma contribuindo com certas características, estando o Hampshire-Down entre as principais.

O futuro, portanto, para a raça, é bri­lhante e, por conta disso, os ­criadores estiveram presentes na FEINCO-2009, abrindo espaços e mostrando excelência nos animais.

 

 

 

O Hampshire Down apresenta forte ossatura e boa composição muscular.

 

 

Ile-de-France exibindo pujança

 

A Ile-de-France é uma raça bastante utilizada no mundo inteiro, nos cruzamentos de carne. O bom mestiço produtor de carne precisa de forte ossatura e uma boa composição de carcaça. O Ile-de-France é uma das alternativas que possibilitam bom resultados.

No Brasil, o Ile-de-France é comum na região Sul, já estando bastante visível também no Sudeste e Centro-Oeste. Vem sendo pesquisado no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, há anos.

Na formação dos futuros ecótipos brasileiros de corte, o Ile-de-France será imprescindível, devido a vários de seus predicados. Por isso, sua presença será cada vez maior nas exposições do Sudeste.

 

 

 

Animais bem conformados estiveram na Feinco 2009.

 

 

 

Poll Dorset crescimento acelerado

 

 

No mundo, os cruzamentos para pro­dução de carne utilizam a raça Poll- Dor­set, tanto pelas características de prolificidade como de carcaça, mas tem sido apontada como a preferida pelo paladar de sua carne. A raça tem, por conta dessa preferência, deslanchado em muitos países.

No Brasil, teve uma presença no Nordeste, onde deixou gerações de produtos cruzados com a raça Santa Inês, principalmente em Alagoas. No Sul vem acelerando sua presença, tanto quanto vem sendo introduzida no ­Centro-Oeste.

É, ainda, uma das raças de grande potencialidade para investimentos, pois conta com poucos criadores. Sem dúvida, o Brasil seguirá o padrão internacional de carnes e, então, o Poll-Dorset já vai garantindo um bom lugar para o fu­turo.

Na Feinco, o Poll-Dorset apresentou animais possantes e bem constituídos, chamando muito a atenção de visitantes.

 

 

 

Exemplo de habilidade materna na fêmea que iria se sagrar Grande Campeã.

 

 

Santa Inês a boa surpresa

 

 

A raça Santa Inês é a maior do Brasil, estando presente em todas as re­giões. É, no entanto, a raça-mãe nos cru­­zamentos para produção de carne e, como tal, precisa ser assimilada principalmente nessa direção. Assim como acontece entre as raças de gado em ge­ral, também acontece entre as ovelhas: os animais de alta elite estão muito distanciados dos animais de campo.

A raça Nelore vende, todos os anos, animais acima de R$ 1 milhão na Expo. Uberaba, mas nem por isso o produtor de carne irá comprar animais por ­preços fantásticos, pois trata-se de raça-mãe nos cruzamentos e, como tal, não condiz com preços elevados. O usuário, no campo, irá esperar até o dia em que os preços despenquem. Assim, a produção de carne caminha paralelamente às exposições. Isso é demonstrado, claramente, pelas estatísticas da ASBIA-Associação Brasileira de Inseminação Artificial, todos os anos, quando mostra que a pecuária de corte continua estagnada em 3,5%. Ou seja, apenas 3,5% das vacas de campo são inseminadas, enquanto que cerca de 90% das vacas de elite frequentam sessões de inse­mi­nação, transferência de embriões ou FIV. Atualmente, até clonagem vem sendo tentada na pecuária de elite.

A elite, portanto, acompanha os índices mundiais, mas a pecuária de campo está muito longe! A grande diferença está no fato de que o gado tem uma pe­cuá­ria estratificada há séculos, enquanto a criação de ovelhas chegou até a ser proibida no período colonial e está, agora, apenas engatinhando.

Uma vantagem de estar começando agora é que a alta tecnologia pode ser empregada. Por outro lado, seria mui­to bom que os animais de elite pudessem ser testados no campo, diretamente na produção de carne. Alguns criadores, no entanto, na ânsia de conquistar prê­mios nas exposições, praticaram toda sorte de acasalamentos heteróti­cos, ou seja, misturaram raças, tipos, for­jaram resultados e práticas. O ­resultado parecia ser eloquente: um animal gran­­da­lhão, pesado, vistoso, mas cuja descendência iria piorando no correr das gerações. Geneticamente, o animal gran­da­lhão heterótico é uma “bolha” que inchou e que irá desinchando a cada geração. Ora, isto não interessa a ninguém; ­muito pelo contrário, todo produtor de carne quer um progresso e não retrocesso.

Este retrocesso, ao invés de progresso, explica a baixa utilização de IA, TE e FIV entre o gado; ou seja, o usuário não acredita nos fenomenais campeões e campeãs das exposições.

Tal comportamento ignorante não é exclusivo da raça Santa Inês: acontece com todas as raças de gado do Brasil, também dos Estados Unidos e todos os países em geral. Por outro lado, a ­melhor e mais rápi­da maneira de introduzir características virtuosas no gado é praticando aberturas filogenéticas no gado. Isso é feito, pas­so a passo, geração a geração - um trabalho sacerdotal. Seleção é isso! Criação é outra coisa.

O Santa Inês, há tempos, está percebendo a grande necessidade de animais geneticamente puros (e não, neces­sariamente, com documentos de pureza). O animal puro garante melhoramento progressivo no correr das gerações fu­turas, pois acumulou grande prepotên­cia das características desejadas. O ani­mal heterótico leva ao pioramento progressivo, pois irá diluindo as virtudes que estão embutidas no animal. Por isso, o Re­gistro Genealógico exige várias ge­rações antes de chegar à categoria de PO (Puro de Origem), pois este é o ­único ca­minho para aumentar a prepotência genética.

A raça Santa Inês, portanto, ­precisa escolher, de fato, os animais ou criações que cuidam, rigorosamente, das caracte­rísticas que interessam a uma raça-mãe para os cruzamentos de carne. Essa é sua função e o momento atual da raça é de compreender esta missão. Os sele­cio­nadores que conseguirem provar, ­ci­entificamente, que apresentam as características exigidas, ocuparão o trono nos próximos anos - como já aconteceu entre todas as raças de gado e haverá progresso na produção de carne.

Este é um momento em que alguns irão preferir sair da atividade, outros irão se dedicar apenas à produção de carne, outros irão preferir os negócios da carne (frigoríficos, exportações, etc.). Haverá uma mudança no cenário: apenas isso. Haverá uma “redução filogenética”, ou seja, um retorno ao tipo ancestral.

 

u Na Feinco - A raça Santa Inês, que poderia estar presente com 1.500 ani­mais, restringiu sua participação, sendo julgada no mesmo espaço de tempo que algumas raças lanadas. Os criadores, porém, estão reagindo e deixando cla­ro que sentem orgulho da raça. Esta foi uma grata surpresa, no momento.

Nos leilões, outra grande surpresa, os preços continuaram em bom patamar, evidenciando que os compradores sabem escolher o que querem.

Sem dúvida, os empresários modernos alicerçam sua atividade rural por meio de consultorias, zootecnistas, etc. - para evitar qualquer surpresa desagradável.

O momento que está sendo vivido pela raça Santa Inês mostra que a ovi­no­cultura brasileira está chegando a um estágio de maturidade muito interessante. Esta maturidade é essencial para mul­tiplicar os núcleos produtores de carne, para baratear a carne na panela do povo, para acelerar as exportações (que são minúsculas, por enquanto). Afinal, o mun­do quer um Brasil com mais de 100 milhões de cabeças e, para tanto, é neces­sário ter competência gerencial. É preciso acelerar o desempenho da “raça-mãe” em todos os climas do país. Essa é a tarefa da raça Santa Inês.

 

 

 

 

Animais de excelente conformação no recinto.

 

 

 

Suffolk a grandeza na Feinco-2009

 

A raça Suffolk é legendária no mundo inteiro pela capacidade de formar bons mestiços para corte. É uma das maiores raças do planeta, em tamanho. No mundo dos trópicos, o Suffolk permite colocar mais altura nos mestiços. Por isso, há nítida influência nos deslanados nordestinos, os quais exigem membros altos para circularem com desenvoltura pelas caatingas. Também nos cerrados e nas pastagens de braquiária os membros altos são fatores importantes. Nesse aspecto, a influência do Suffolk é essencial.

A maior parte do território brasileiro exige animais altos para produção de carne e, então, sempre haverá espaço para o Suffolk.

Na FEINCO, a raça veio com a sua Ex­posição Nacional, reunindo mais de 130 animais nas pistas e as lideranças em estande próprio, onde aconte­ciam reuniões e projeções para o ­futuro.

De acordo com a ABCOS, a Feinco contou com três eventos relacionados à raça: o 1º Leilão Suffolk, que rematou 31 lotes cujos valores foram R$ 5.366,00 para machos e R$ 2.744,00 para fêmeas; a 8ª Exposição Nacional e a palestra com um dos mais grandes criadores da raça na Nova Zelândia, Bruce Rapley.

 

 

 

O Suffolk enchia os olhos pela pujança da conformação corporal.

 

 

 

Texel presença empolgante

 

Dezenas de empresários estão investindo na produção especializada de carne e, ao mesmo tempo, fazendo importações de animais da raça Texel, principalmente da Austrália. Por isso, os cria­dores estão eufóricos, uma vez que a pro­­dução de carne tem uma participação direta do alto nível zootécnico da raça.

Na Feinco ficou evidenciada a excelência da raça, com animais de elo­giável conformação muscular, precocidade e prolificidade. O Texel está vivendo um momento histórico e a tendência é crescer, a ponto de transformar o Brasil no maior rebanho desta raça, no ­mundo. Não é tarefa difícil, uma vez que a in­flu­ên­cia do Texel é visível de norte a sul do país.

No Nordeste semi árido, o acasa­lamento programado entre Texel e Mora­da-Nova resultou na raça Trindade, de evidente rusticidade, precocidade, pro­li­ficidade e aptidão maternal, exibindo uma boa musculatura.

O Texel, portanto, vai cum­prindo seu papel, com tranquilidade, confiante no futuro da própria ovino­cul­tura brasileira.

 

 

 

O Texel está diretamente relacionado com produção de carne.

 

 

 

White Dorper um grande show nacional

 

A raça White Dorper é reconhecida por suas qualidades na produção de carne. No Brasil vem sendo muito utilizada na região Sudeste e Sul. Vem começando a ser utilizada no Centro-Oeste.

É a própria raça Dorper, mas com a pelagem totalmente branca. Os resultados, principalmente no Sudeste, são evidentes, levando muitos investidores para a raça. Isto permite vislumbrar um bom futuro.

Para melhor atendimento do mercado, muitos criam o Dorper de cara negra e também o White Dorper.

O Dorper de cara negra teve origem nos cruzamentos programados entre Dorset Horn e Blackhead Persian - daí o nome Dor+Per. O animal totalmente branco recebia o nome “Dorsiano”, pois lembrava apenas a pelagem do Dorset. Nessa época (1950), os criadores utilizaram o animal branco, ou o próprio Dorset, para cruzar com a raça Van Rooy - durando esta fase até 1994, surgindo assim o White Dorper (Dorper branco). Agora, as duas raças caminham relativamente juntas.

 

 

 

Animais que enchem os olhos.

 






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