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Do gado Holandês aos caprinos

- 03/07/2009

A criação de animais começou por volta de 2001, em Florianópolis (SC). Nesta época, o rebanho era de vacas holandesas, que não deu certo, pois o terreno é montanhoso e os animais não se adaptaram. A região exigia algo menor e de maior flexibilidade. Foi assim que Jaime Mota Medeiros e sua família decidiram investir em caprinos. A família já vinha criando caprinos e ovinos, só para consumo próprio e, então, os conhecimentos sobre criação sistemática eram escassos.

Dessa forma, a Cabanha Recanto Zé da Estrada - Unicabras - teve início, adaptando galpões e cercas e comprando animais, “de mamando a ­caducando”. Jaime conta que, na época, chegaram a comprar aproximadamente 350 animais, sem especificação de raça.

O rebanho ficou grande, mas sem uniformidade, gerando muitos problemas. O jeito foi desistir de tudo, pois a produção não correspondia. O que poderia es­tar errado?

 

 

 

Jaime achou que o melhor seria tentar de novo, desta vez partindo com um plantel de melhor nível. Foi assim que tomou a decisão acertada de melhorar o que havia restado. “Viajamos até o Rio Grande do Sul, para comprar repro­du­tores na Cabanha Montes Altos” - continua.

A ida a Montes Altos rendeu a compra de um reprodutor Boer de nome Findus. Em 2005, grande parte do rebanho comum foi vendida, pois os resultados obtidos com animais de puro-sangue era muito visíveis. Começou, então, a comprar animais PO, porém da raça Anglo-Nubiana. Sua propriedade viu a entrada de reprodutores e matrizes da Cabanha Cielo.

 

Hoje

 

Atualmente, a Cabanha conta com 132 animais, sendo 96 Anglo-Nubianos, provenientes de várias partes do Brasil, e adquiridos em leilões, e os demais são animais Puros de Origem da raça Boer.

Segundo Jaime, a Unicabras, já é um sistema produtivo com poucos animais, porém com muita qualidade. “Eu, minha esposa Janaína e mais dois funcionários cuidamos de tudo. Eu tenho pou­co tempo para me dedicar à criação, pois saio de casa todos os dias às 6h da manhã e retorno às 20h, mas sempre que chego vou ver os animais”, conta Jaime.

E conclui dizendo: “Isto é uma criação com amor pelos animais, não es­ta­mos preocupados com um grande retorno, ainda. Na verdade, estamos nos programando para daqui uns 15 anos, quando pretendemos nos aposentar”.

 

Conclusão

 

Há centenas de milhares de pequenas propriedades semelhantes à de Jaime, onde a pecuária leiteira é uma “algema” existencial, pois o leite não tem preço compensador, sendo mantido pelo Governo mais barato que água. O produtor tem uma existência triste e monótona, sem horizontes. A introdução de caprinos e ovinos, para corte, é uma so­lução que garante mais renda, tranqui­lidade e dignidade na vivência no ­campo.

 

Extraído e ampliado a partir da publicação Caprinforma, Março/Abril/2009 - (RS).






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