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Linfadenite caseosa: nova esperança aos produtores

- 05/08/2009

Uma equipe de 12 pesquisadores da Rede Genoma de Minas Gerais traz nova esperança aos produtores: o objetivo é sequenciar o genoma da bactéria causadora da Linfadenite, gerando informações para o desenvolvimento de vacina, terapias e kits de diagnóstico. Já tra­­balham desde setembro de 2008 no caso.

A doença é evidente em 85% dos produtores na região Norte e 41% no Nordeste. "Nessas regiões se concentra a maior parte dos rebanhos brasileiros, e a produção ali está ligada essencialmente à pecuária fami­liar. Por isso, além do im­pacto econômico, a doença tem um grave impacto social", diz o ­coordenador do estudo, Guilherme Oliveira, pesquisador do Centro de Pesquisa René Rachou, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Belo Horizonte.

A doença mostra-se por meio de grandes caroços, geralmente na cabeça, mandíbula e pescoço. Contagiosa, a doença se propaga nos rebanhos principalmente pelo contato direto entre animais.

 

 

 

"O problema do diagnóstico clínico é que ele só é feito quando é tarde demais. Quando se verifica o caroço, o ani­mal já pode estar com a saúde comprometida, com perda de peso e do rendimento da produção de leite. A única solução, para evitar a propagação, é descartar o animal, inclusive a carcaça, não se aproveitando nem o couro", diz.

O trabalho prevê o sequenciamento completo do genoma da bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis, que causa a enfermidade. "O projeto tem du­ra­ção de dois anos, mas a previsão é que o sequenciamento esteja pronto em um ano e meio", contou Oliveira. Mesmo antes da conclusão do sequenciamento, segundo Oliveira, o projeto deve­rá permitir a identificação de proteínas sabidamente rela­cionadas à patologia. "Em pouco tempo, deveremos identificar também regiões do genoma específico dessa espécie que possibilitarão um diagnóstico molecular da doença", disse.

Para o sequenciamento, os cientistas extraem o DNA genômico total, que é cortado em pequenos fragmentos. Os pedaços são posteriormente clonados e inseridos em bactérias. Os dados prove­nientes do processo constituem uma bi­blioteca genética. "O laboratório de Jabo­ticabal conta com um processo de arma­zenamento informatizado desses clones que nos ajuda muito", disse o pesquisador do Centro de Pesquisa René Rachou.

 

Mais informações: http://rgmg. cpqrr.fiocruz.br






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