São Paulo tinha apenas 0,7% do rebanho nacional de caprinos, de acordo com os números do Instituto. A incidência de animais registrados era ainda mais baixa. Apenas 817 animais foram registrados, segundo informou a Associação Brasileira dos Criadores de Caprinos (ABCC). Esta cifra já foi superada pelo mais novo e maior rebanho em solo paulista criado pela Agropecus, que atingiu 1.300 matrizes. A empresa, instalada em Itapetininga, abastece apenas os restaurantes do sócio e chef de cozinha, Sérgio Arno.
O objetivo é chegar a 6.000 matrizes, em 2010, quando deverão ocorrer 3.000 nascimentos trimestralmente.
Para aumentar o rebanho, a Agropecus enfrenta grande dificuldade. As cabras, mestiças da raça Boer, foram compradas de rebanhos baianos e mineiros, mas os empreendedores revelam que é difícil encher um caminhão com 250 animais para trazer para SP.
“Ainda não encontramos nenhum produtor de matriz para atender nossa demanda”, revela Barreto. Os animais da fazenda vão ser abatidos com quatro meses e peso médio de 32 kg. Em 2010 o planejamento é abater cerca de 1.500 animais por mês, produtividade a ser alcançada com o auxílio de 50 reprodutores puros de origem - hoje a Agropecus possui seis deles.
“A carne de cabrito tem valor nutritivo acima do padrão e as pessoas desconhecem esse fato, além de ser muito saborosa”, diz Arno.
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