A Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), deu início ao processo de identificação eletrônica de seus rebanhos de conservação de recursos genéticos. Foram implantados experimentalmente microchips eletrônicos em rebanhos de caprinos nativos em Castelo (PI) e nos ovinos Santa Inês de Campo Maior (PI).
O método tradicional, utilizado atualmente pela maioria dos produtores, é composto de brincos de plástico colocados na orelha ou colar. O problema é que o animal constantemente perde este material no campo. As tatuagens são uma opção para os animais registrados, mas como a maioria dos animais nativos possui pele escura, a visualização do número tatuado é muito difícil e passível de erro.
Os chips utilizados pela Embrapa Meio-Norte são pequenos, medindo 12x2 mm, conhecidos tecnicamente como transponders implantáveis. Eles são aplicados por meio de uma espécie de seringa abaixo da pele dos animais (região subcutânea).
De acordo com a pesquisadora, o método é pouco agressivo e os animais reagiram muito bem à aplicação. Na aplicação, são necessários apenas cuidados básicos, como a desinfecção do material usado e limpeza do local de aplicação com álcool iodado.
Depois de inserido no animal, o microchip pode ser lido eletronicamente através de um equipamento móvel. Acionado o bastão de leitura, aparece no visor deste equipamento o número do animal. O processo é muito fácil e preciso. Não é necessária a contenção do animal para leitura.
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