Nos próximos anos a caprinocultura leiteira pode ganhar força. A projeção é da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral, no Ceará, que, em parceria com a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (Caprileite), forma banco de dados para tornar a atividade mais profissional. Uma alternativa para o crescimento surgiu na Expointer. A união do setor em todo o país, propondo o investimento em publicidade para divulgação, foi proposta em evento promovido pela Associação dos Caprinocultores do RS (Caprisul). Com plantel de 88.771 animais em 2007, conforme o IBGE, o Rio Grande do Sul corresponde a menos de 1% do rebanho caprino do país. “Os produtos feitos com leite de cabra são nobres e saudáveis. Há um mercado enorme esperando, inclusive na Europa, mas ainda não estamos preparados”, diz a enóloga Maria Regina Flores, que entrou na atividade há 16 anos e hoje mantém plantel de 1,2 mil matrizes em Farroupilha (RS).
O leite de cabra pode ser encontrado em queijos, achocolatados, doces, licores, bombons, cosméticos, iogurtes e outros produtos. Para o consumidor, um litro de leite integral longa vida pode chegar a R$ 5,50, e os queijos alcançam média de R$ 40,00 o quilo.
Segundo o pesquisador Vinícius Pereira Guimarães, da Embrapa, o custo de produção oscila entre R$ 0,67 e R$ 1,21 por litro. O preço praticado pelas indústrias ronda R$ 1,30.
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