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Matérias



A GRANDE FESTA FICOU MAIOR

- 05/11/2009

Tradição

 

Terra de famosos pioneiros e ba­ta­lhadores pela pecuária sertaneja, o Rio Grande do Norte tinha sua exposição sacramentada entre as melhores do Brasil. Afinal, ali, na fabulosa “coreia” ven­diam-se milhares de cabeças em uma semana, e tudo que estivesse disponível nas baias.

Nas barracas toscas, mas solenes, assentavam-se governadores, deputados, senadores, ao lado de sertanejos das mais distantes regiões, todos saboreando suculentos pratos de rabada-com-fava, feijoada e os mais diversos churrascos.

Durante vários Governos, todas as agências bancárias do sertão liberavam um “crédito” para que os fazendeiros pu­dessem renovar sua tecnologia na fabulosa Festa do Boi, em Parnamirim (próxima a Natal). Por isso, ano após ano, crescia a ro­maria dos fazendeiros de outras re­giões que queriam aproveitar o bom momento de vendas, que significava vendas certas. Pelo que se sabe, nenhuma outra exposição brasileira havia chegado a esse ponto. Apenas nos últimos anos, São Paulo e Rio Grande do Sul en­saiam algum apoio direto aos fazendeiros em suas compras! Com cadastro pré-aprovado e crédito liberado, os sertanejos eram estimulados a comprar novidades para suas fazendas.

Ali, em Natal, era ponto de encontro de melhor Guzerá, Gir, Ne­lore, com presença de Indubrasil, um fabuloso rebanho de Pardo-Suíço, Holandês e Jer­sey. Entre os pequenos animais, reinava imbatível, com Santa Inês, Bhuj, Somalis, e toda sorte de cabras leiteiras. Desse tempo brotou a imensa quantidade de caprinos e ovinos que vicejam por todo Rio Grande do Norte: Alpina Americana, Anglo-Nubiana, Azul, Ber­ga­mácia, Bhuj, Boer, Cabugi, Canindé, Cariri, Cocorobó, Da­ma­ra, Dor­per, Graúna, Ingazeira, Lambi (ovinos), Mam­brina, Morada-Nova, Moxotó, Mur­ciana, Nambi (caprinos), Pajeú, Parda Alpina, Rabo-Largo, Saanen, Santa Inês, Sa­vanna, Somalis.

No final da festa, percebia-se que ali em Natal há um revigoramento, to­dos os anos, da pecuária sertaneja, buscando sempre dias melhores.

 

 

 

 

A festa de 2009

 

A 47ª edição da Festa do Boi, como sempre, incluiu, além dos leilões, torneios leiteiros, julgamentos de animais e 15 shows artísticos. Na abertura da exposição, no dia 13 de outubro, o governador em exercício, Iberê Ferreira de Souza, que esteve acompanhado da secretária estadual da Agricultura, Pecuária e Pesca, Larissa Rosado, e dos deputados estaduais, Robinson Faria e Lavoisier Maia, e de representantes das diretorias da Anorc e Ancoc, destacou que é justamente a união que faz o crescimento do setor agropecuário no Estado. “Trabalhar isoladamente, não nos teria levado ao avanço que verificamos hoje na atividade”, salientou.

 

 

Público

 

Foi estimado em mais de 400 mil pessoas, com geração de 5 mil empregos temporários diretos. Na parte da manhã, o ingresso era livre. Na parte da tarde, era cobrado ingresso, pois aconteceria shows à noite, embora em recinto reservado. O evento é o segundo maior do RN, ficando atrás apenas do Carnaval.

 

 

 

 

Nova pista de julgamentos sombreada.

 

 

 

 

 

Julgamento com grande platéia.

 

 

 Entre as maiores do Brasil

 

Durante a solenidade, a governadora Wilma de Faria e o vice-governador destacaram as ações do Governo do Estado na Festa do Boi 2009. “Foram investidos 2 milhões de reais na ampliação do Parque Aristófanes Fernandes, que já é o 2º melhor parque de exposições do país.  “Com este investimento, temos aqui, certamente, o melhor parque de exposições do Nordeste e um dos melhores do Brasil”, afirmou a governadora Wilma de Faria, ressaltando que, na sua gestão, tem procurado atender as demandas do setor agropecuário, que tem contribuído com o fortalecimento da economia, gerando emprego e renda para a população.

 

 

Inovação

 

Durante a abertura da Festa do Boi também houve a inauguração de novos pavilhões de ovinos e caprinos. O principal edifício recebeu o nome do deputado federal Nélio Dias, falecido recentemente, devido ao seu empenho numa política de ações voltadas para os criadores de caprinos, rebanho mais resistente a períodos longos de estiagem e à re­gião do semiárido. Assim, o parque mantém, por enquanto, dois recintos distintos para caprinos e ovinos, ambos com pista de julgamento própria, restaurantes próprios. A tendência, porém, é juntar os criadores nos novos recintos que, ainda, podem ser mais ampliados.

A pista de julgamento inaugurada é inovadora: anexada a um restaurante ele­vado, de onde as pessoas assistem, con­fortavelmente, os julgamentos. Na área nova, persiste também uma pequena á­rea de demonstração que, normalmente, é utilizada para julgamento de raças com pequenos efetivos. Também esta pista de julgamento é servida por restaurante próprio.

Assim, no total, são três restaurantes servindo iguarias de caprinos e ovinos para o público. Em 2009, a novidade é que a raça Soinga - num simpático gesto de promoção - forneceu a carne pa­ra todos os restaurantes, angariando aplausos pelo bom sabor sertanejo.

A governadora e o vice-governador participaram ainda da inauguração das sedes do Banco do Nordeste e da Associação Norte-riograndense de Ovinos e Caprinos (ANCOC) no parque de exposições. Estiveram presentes o presidente do BNB, José Maria Vilar e o presidente da Ancoc, Orlando Procópio, além do presidente da Associação Norte-riogran­den­se de Criadores (ANORC), Marcos Tei­xeira de Carvalho.

 

No Estado

 

Também detalhou porque o governo acredita na atividade. Coube ao Estado, lembrou ele, cuidar de toda a infra­es­tru­tura. “E isso, o governo vem fazendo. Es­tamos, por exemplo, construindo 16 abatedouros em municípios do Rio Grande do Norte dentro dos padrões técnicos exigidos pelo Ministério da Agricultura, com selo de inspeção fiscal (SIF)”, disse. Seis dos abate­douros, segundo ele, já estão com 90% das obras executadas. Outra medida, é a im­plan­tação de uma rede, no Estado, de resfriadores de leite para cumprir a instrução norma­tiva 51, do Ministério da Agricultura, que determina o aperfeiçoamento e a modernização das técnicas de produção, coleta, pasteurização, trans­porte e qualidade do leite em todo o país. “Nossas usinas têm capacidade, hoje, de processar 350 mil litros de leite por dia”, informou.

 

 

Inaugurações

 

A governadora Wilma de Faria também entregou:

- dois pavilhões de bovinos destinados aos animais dos torneios leiteiros;

- a Casa do Agronegócio - onde vai despachar com secretários;

- o Museu do Parque;

- a Casa da Fazenda e a Capela, sendo esses últimos, localizados no espaço denominado “Fazendinha de Todos”.

- No setor de caprinos também entregou um pavilhão completo de Torneio Leiteiro, talvez o mais moderno do Brasil.

- A sede nova da Ancoc;

- A sede local do Banco do Nordeste.

- Alojamentos de técnicos (veteriná­rios, agrônomos e zootecnista) e tra­ta­dores de animais que trabalham no parque du­rante a festa.

 

Animais

 

As obras aumentaram a capacidade do parque que, agora, pode abrigar  7.500 animais, contra os 5.000 do ano passado, podendo incrementar, por isso, o volume de negócios do evento. Sem dúvida, um dos maiores recintos de pecuária do Brasil. Em 2009, ali estavam 6.000 animais.

 

Agricultura familiar

 

Como sempre, os órgãos técnicos (Emparn, Ema­ter, etc.) utilizaram o recinto para realizar plantios e exibições de técnicas rurais. Estes eram os recintos mais visitados, obrigatoriamente, pelas caravanas que chegavam do sertão. Durante o dia inteiro, estes recintos estiveram lo­ta­dos, fornecendo explicações sobre dezenas de tecnologias atualizadas. Na “Vitrine Viva”, estavam as principais tec­nologias estudadas pela Emparn, fruto dos estudos realizados pelos pesquisadores que buscam cada vez mais me­lhorias para os agricultores, o que contribui de forma significativa para o desenvolvimento da agricultura familiar. Desta forma, a Emparn leva o campo para a zona urbana e os visitantes puderam ver de perto o milho potiguar, milho cruzeta, feijão macassar, algodão, girassol, sor­go, ma­mona, maracujá, me­lão e capim-elefante. Também estiveram expostas mudas de espécies florestais como morin­ga, gliricídia, acácia, sabiá e euca­lipto, utilizadas no reflorestamento de áreas degradadas no Estado.

 

Faturamento

 

Maior feira agropecuária do Rio Grande do Norte, a Festa do Boi apresentou volume de crescimento dos negócios superior a 40% este ano, ou R$ 36 milhões. No total estimado, entre máquinas e animais, apresentou resultado acima de R$ 50 milhões.

O Rio Grande do Norte está completando um ano de reclassificação de área de risco da febre aftosa, de desconhecido para médio. O que aumentou em 20% as perspectivas de negócios e fez subir o número de animais expostos. O governo do estado, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, e a Anorc investiram R$ 2 milhões na festa deste ano, cerca de R$ 700 mil a mais que os recursos de 2008.

Assim que o Rio Grande do Norte estiver livre do flagelo da aftosa, os negócios ganharão um fantástico impulso.

 

 

Veja mais informações sobre a Festa do Boi e a Exposição Nacional de Santa Inês na revista O Berro.

 






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