Iniciativa evoluirá para banco com todas as informações de parentesco dos animais, como uma grande árvore genealógica da ovinocultura brasileira. Entrar em um site, acessar informações de registro e até do DNA de um animal antes de definir a compra do novo pai de cabanha da propriedade pode parecer muito avançado, mas, em breve, deve ser uma realidade para os ovinocultores brasileiros. Isso porque a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO) deu início à elaboração de um banco genealógico dos exemplares que facilitará a verificação da origem genética dos ovinos e diminuirá a chance de um criador comprar gato por lebre, ou melhor, borrego comum por reprodutor de ponta.
As primeiras coletas de material genético foram feitas na Expointer. Foram extraídos pelos e coletado sangue dos premiados macho e fêmea de cada raça, do grande campeão ao quarto lugar. Agora, o material será enviado para um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) em São Paulo, que fará a genotipagem de cada ovino.
Os dados serão inseridos em um software e a ideia é disponibilizar a informação aos criadores na Internet. O banco de dados será atualizado pelos 110 inspetores técnicos da ARCO espalhados em 24 estados brasileiros. A coleta será estendida para outras exposições no país. ‘No futuro, todos os animais de genética terão de estar no banco’, diz o superintendente do serviço de registro genealógico adjunto da Arco, Edemundo Gressler.
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