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A BUSCA AO EMPREENDEDOR

- 11/05/2010

Por que o frango custa tão barato e chega a todas as panelas do mundo? Porque a carne é uma só, com mesmo sabor, no mundo inteiro. E também porque existe produção em larga escala.

Por que o porco é tão preferido? Porque o sabor é sempre de porco e também está em todos os lugares.

As carnes são ricas em proteína e ocupam lugar de destaque na mesa do consumidor, mas é preciso ter homogeneidade e ser produzida em larga escala.

O Brasil gastou 100 anos, um século, fazendo uma seleção de gado voltada para exposições. No final da década de 1970 começou uma nova era, introduzindo alta tecnologia de reprodução, análises de carcaça, testes de progênie, etc. O salto foi vertiginoso: em menos de 20 anos o país transformou-se no maior rebanho do mundo e maior exportador de carne. As exposições ganharam um novo enfoque, ficaram até mais importantes, e todos lucraram.

O país já resolveu o problema do bife de boi, da carne de frango, de porco e chegou o momento de avançar na produção de outras carnes, com destaque para a de cordeiro e de cabrito.

A criação de ovinos e caprinos está no momento da mudança, ou seja, no momento de deixar o foco das exposições para se transformar em ferramenta eficaz de produção. As exposições vão ser mantidas, sim, mas vai-se priorizar a produção no campo, pois esta é a maneira lógica de garantir o desenvolvimento sustentável da própria atividade. Somente exposição não garante evolução; é o campo que produz carne. Por outro lado, todo pecuarista sabe que é nas exposições que se analisam e se escolhem reprodutores para o ala­vancamento dos rebanhos no campo. 

Uma coisa é certa: o rebanho de gado era de 100 milhões, quando teve início a alta tecnologia e, hoje, passa de 200 milhões! Focar a produção no campo, portanto, é caminho para o lucro certo. Foram apenas 20 anos com incremento de tecnologia para atingir o status de grande produtor!

 

 

 

O fazendeiro antigo foi desaparecendo, cedendo lugar a modernos empresá­rios produtores de carne, com a melhor tecnologia do mundo à disposição. Ao mesmo tempo, as fazendas estão reduzindo seus espaços, integrando-se com agricultura e isto leva à busca de animais que sejam mais eficientes e lucrativos. Isso é modernidade, num planeta que exige mais comida. Afinal, a população humana continua em crescimento e a melhor fonte de proteína é a carne!

Outros países apresentam uma pecuária mais eficaz, de gado, em termos de rentabilidade e produtividade, mas o Brasil já está fazendo seu papel de fornecedor mundial e, rapidamente, chegará aos níveis de alta produtividade.

Na caprino-ovinocultura vai acontecer a mesma coisa: novas ferramentas de gestão, novos insumos, novos canais de escoamento, vão surgir centenas de empreendedores dispostos a comercializar no mundo inteiro.

O atual rebanho de 36 milhões pode chegar a 100 milhões, com facilidade, pois a tecnologia já é bastante disponível. Faltam ainda acordar empresários dispostos a diversificar suas propriedades, incluindo ali ovinos e caprinos de corte. Não é tarefa tão difícil, no momento.

Nesse aspecto, exposições como a FEINCO, FEICORTE, FEI­LEITE, AGRI­SHOW, e outras, representam importantes momentos para atrair investidores. As exposições não são apenas local de disputa de prêmios, mas sim de alicerçamento da atividade, dentro das porteiras. Por seu lado, o dinheiro existe na socidade e está disponível, nas mãos dos empresários: é preciso direcioná-lo para uma atividade que tem muito a contribuir com o mundo inteiro. Afinal, os países evoluídos orgulham-se de seus pratos de cordeiro! Nos países ricos, é nobre, chique, elogiável, convidar alguém para sabo­rear um cordeiro num restaurante elegante. Faltam, porém, fornecedores no mundo e apenas o Brasil tem plena capacidade de implantar uma vigorosa cadeia de produção no campo, pois ainda tem terras em relativa fartura, principalmente na área já explorada.

Produzir carne de cordeiro e cabrito é atender uma necessidade do planeta. Cabe ao país produzir animais homogêneos, de carne de sabor sempre igual, de alta qualidade, em absoluta escala industrial. Aumentar a produção de carne: essa é a tendência que leva ao lucro para todos. A larga produção é que garante o crescimento do mercado de animais de alta elite.

Políticos e empresários precisam se unir para garantir, em cada região, os meios para fortalecer a cadeia produtiva, gerando milhões de empregos e dignidade na produção rural.






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