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O crambe na alimentação de ovinos

- 11/06/2010

O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma planta que apresenta elevada concentração de óleo e proteína. É uma cultura de clima temperado e adapta-se a algumas áreas do Brasil Central. Possui tolerância à seca e ao frio, é de ciclo precoce, baixo custo de produção e tolera riscos. Desde a década de 1930 tem sido avaliada nos Estados Unidos a respeito do potencial para produção de óleo. Em 1995, a Fundação MS iniciou pesquisas no Mato Grosso do Sul com o objetivo de avaliar o desempenho em cobertura de solo e para a produção de biodíesel. De acordo com o pesquisador Alexandre Agiova, um dos resultados desse trabalho foi o lançamento da cultivar FMS Brilhante, cujo farelo foi utilizado na pesquisa conduzida nas instalações do Núcleo.

A extração do óleo para produção de biodiesel resulta num grande volume do farelo de crambe e a possibilidade de uso do farelo comercial na alimentação de ruminantes é importante para viabilizar economicamente a cultura e compatibilizar ambientalmente a destinação de resíduos. O experimento nas instalações do Núcleo Centro-Oeste, em Campo Grande (MS), avaliou o consumo, desempenho produtivo, avaliação de carcaça e perfil de ácidos graxos na carne de ovinos terminados em confinamento. Os primeiros resultados indicam que o farelo de crambe poderá substituir em até 90% o farelo de soja na composição de dietas de ruminantes.

Esses resultados parciais foram apresentados aos produtores rurais durante o Showtec 2010, feira tecnológica organizada pela Fundação MS, que envolve cerca de 100 empresas e reúne 12 mil participantes no município de Maracaju (MS). O Núcleo Centro-Oeste da Embrapa para Caprinos e Ovinos é parceiro da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no projeto que avalia a utilização do farelo de crambe na dieta de ruminantes. Uma das vantagens que apresenta é o fato de não competir com as culturas anuais tradicionais (milho e soja), uma vez que o plantio vai do início de abril até o final de maio. Isso possibilita ao produtor maior aproveitamento da terra e rentabilidade.






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