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Os carneiros de Edson Queiroz

- 06/07/2010

Com o rebanho de quase 6.000 cabeças, as Fazendas Teotônio, em Madalena (CE); Melancias, em Russas (CE); e Serra Negra (PI), destacam-se na criação de ovinos, especialmente da raça Santa Inês, sendo um exemplo de sustentabilidade no semiárido nordestino.

 

Há muito tempo o Grupo Edson Queiroz é sinônimo de competência em tudo que faz, seja cuidar de rebanhos de gado de corte, gado de leite, criação de peixe, produção de mel, frigoríficos, restaurantes, moinhos e dezenas de outros empreendimentos. No setor rural, a Fazenda Teotônio é visitada para exibir o trabalho de exploração do semiárido. Ali, em Madalena (CE) ordenha vacas Guzerá e mestiças com Pardo-Suíço e Holandês (Lavínia e Guzolando) produzindo cerca de 5.000 litros/dia. O rebanho de Guzerá está entre os mais bonitos do país, tendo sido comentado no livro “Guzerá: o gado do Brasil” (Rinaldo dos Santos, 2005).

O rebanho de ovelhas deslanadas está presente em todas as propriedades, como matriz para diversos cruzamentos de corte. No momento, os cruzamentos são feitos principalmente com a raça Dorper, mas também são observados cruzamentos com Damara e Rabo-Largo. Os mestiços, obtidos por cruza natural ou por inseminação artificial, apresentam boa envergadura e bom valor agregado, servindo como ferramenta de melhoramento genético para outros rebanhos regionais. Os animais de abate seguem para o Frigorífico Multicarnes, do grupo Edson Queiroz.

Por que o Dorper? No momento, é a raça que permite um melhoramento mais rápido da carcaça. Reduz o tempo de crescimento e manutenção do cordeiro no rebanho. No Nordeste semiárido, essa redução de tempo é muito importante, pois as chuvas são uma incógnita e, quanto mais cedo o animal estiver terminado, melhor. O mestiço Dorper/Santa Inês é desmamado com mais rapidez, chegando mais cedo ao abate ou à comercialização.

 

 

 

Na Fazenda Teotônio, a raça Santa Inês tem duas finalidades básicas: conviver com o semiárido, reproduzindo lucrativamente, e produzir carne, por meio de mestiços. Os criadores regionais, através da seleção e manejo alimentar, estão conseguindo colocar mais carne no traseiro, no lombo e na cobertura da paleta, ficando a carcaça mais próxima do que se chama de ovino tipo carne. Isso foi conseguido com muitos anos de trabalho de seleção, tendo à frente o Grupo Edson Queiroz. Ali os técnicos sempre souberam que a raça Santa Inês não foi formada por cruzamentos programados e, por isso, somente a seleção fechada, obedecendo às leis da consanguinidade, poderia levar a resultados economicamente saudáveis. Mesmo não sendo uma raça produtora de carne, em si, o Santa Inês consegue produzir mestiços que viabilizam a produção de carne no semiárido.

O Santa Inês é um ovino deslanado, originário do Nordeste do Brasil, e formado pelos cruzamentos aleatórios de várias raças, como consta no livro “Santa Inês” e “A Cabra & a Ovelha no Brasil” (Rinaldo dos Santos, O Berro), tendo a base no grupamento Jaguaribe, levando ao Pelo-de-Boi, sendo cruzado com as ovelhas Zebu e Cara-Negra, misturando-se ao Bergamácia, Morada-Nova e Somalis, chegando à caracterização moderna. Após décadas de seleção, a raça Santa Inês tornou-se um produto muito cobiçado por alguns países que têm na ovinocultura uma atividade importante. Brevemente serão muitos países importando ovelhas Santa Inês.

O Santa Inês surgiu como uma excelente alternativa para os criadores brasileiros que buscavam animais de grande porte, pelo curto, produtivos e perfeitamente adaptados às condições climáticas do Brasil. Além dessas características, o ovino possui uma ótima conformação de carcaça, é bastante fértil, prolífico e precoce. Os machos chegam a pesar de 120 a 130 kg (no campo) e as fêmeas, de 80 a 90 kg. A Fazenda Teotônio é um convite permanente para quem quiser observar a adequação e o futuro em ebulição do carneiro deslanado no semiárido. É uma visita que vale a pena.

 

Mais informações: Fone: (88) 3402-2600






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