Preservar características que poderão ser vitais, mais adiante, para a preservação das próprias linhagens comerciais, como a resistência a certos tipos de doenças e a capacidade de sobrevivência e adaptação em ambientes hostis, é objeto fundamental de pesquisas realizadas pela Embrapa Recursos Genéticos. Atualmente, mais de 30 raças integram trabalho da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia no Programa de Conservação de Recursos Genéticos Animais. Chamadas de raças naturalizadas ou locais, esses animais da época do descobrimento se espalharam pelos mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de área territorial do país e se adaptaram às diferentes condições ambientais encontradas. Levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aponta a existência de 7.616 raças de animais domésticos de interesse para a pecuária. Dessas, 690 são citadas como extintas.
No Programa de Conservação de Recursos Genéticos as raças são conservadas de duas formas: in situ (animais vivos) e ex situ in vitro (material genético armazenado em laboratório).
O número de amostras de DNA das raças naturalizadas ultrapassaram a marca de 50 mil doses de sêmen estocadas no Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen) da Embrapa, onde são mantidas cerca de 500 embriões. Cerca de 90% desse material é da espécie bovina e o restante de ovinos, caprinos e equinos.
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