Magra e com alto valor proteico, a carne de ovinos é cada vez mais procurada em açougues e restaurantes do país. Para abastecer, no entanto, o mercado interno, o Brasil precisa importar carne, principalmente do Uruguai. Os números mostram grande potencial de crescimento da cadeia da caprino-ovinocultura no país, mas muito ainda precisa ser feito, segundo o coordenador da carteira de projetos de ovinos e caprinos do Sebrae, Enio Queijada de Souza. O Brasil é um dos mais importantes países no desenvolvimento da genética dos animais, mas Queijada lembra que, além da estruturação da cadeia produtiva para a orientação do mercado, o setor precisa melhorar a gestão das unidades produtivas primárias e agroindustriais.
Segundo ele, trata-se de atividade de inclusão social, pois cada 40 animais são capazes de gerar um emprego. Diz Queijada que “enquanto o produtor não se convencer de que é necessário manejo nutricional, escrituração zootécnica, integração da cadeia produtiva e foco no mercado, a atividade vai continuar importando carne do Uruguai”.
O produtor precisa saber para onde vai a carne que ele produz!
Link para esta p᧩na: http://www.revistaberro.com.br/?pages=materias/ler&id=1415