O levantamento “Estudo de Mercado Externo de Produtos Derivados da ovinocaprinocultura” indica que o Brasil vem perdendo a oportunidade de desenvolver sua cadeia produtiva de ovinos e caprinos, e ocupar as áreas de pasto subutilizadas do país. Diz Ênio Queijada, do Sebrae, que “a carne brasileira ainda tem um longo caminho para se tornar competitiva. No caso da comercialização de animais vivos, vencendo as barreiras sanitárias e técnicas, as dificuldades são menores, podendo ser uma opção interessante de atuação”. De acordo com o estudo, o Brasil precisa se espelhar em países como Austrália, Nova Zelândia e Uruguai. Nesse contexto, a garantia da sanidade do rebanho deve ser aprofundada, para que as barreiras não-tarifárias sejam superadas e a carne ovina brasileira possa alcançar os mercados importadores que remuneram melhor o produto.