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A EXPEDIÇÃO QUE VAI MUDAR A OVINOCULTURA DO BRASIL

- 11/03/2011

Um grupo de criadores brasileiros visitou a Nova Zelândia entre os dias 09 e 22 de fevereiro, com obje­tivo de estudar novas tecnologias para aplicar na ovinocultura nacional.

No grupo haviam representantes de diferentes estados, bem como SP, RS, PR, BA e PA, tendo como coordenador Bruno Santos, zootecnista da Áries Reprodução.

Foram visitadas mais de 20 propriedades rurais, dois frigoríficos, a Universidade de Massey, Centros de pesquisas e capacitação de mão de obra, além do Beef and Lamb, órgão responsável por to­da cadeia produtiva e exportação da carne no país, tanto de ovinos como de bovinos de corte. Também a AbacusBio Ltda., empresa de pesquisa e desenvolvimento, que atua com aplicação da engenharia genética e que suporta os programas de me­lhoramento da Nova Zelândia; e mais a Genetic Gains AI Center, que processa e distribui sêmen de ovinos comprovados geneticamente.

Nas propriedades foram observadas várias raças obtidas por meio de cruzamentos - buscando ganhos de produtividade - mas era visível o esforço na seleção da raça materna, por ser ela a base da produtividade para qualquer programa e por significar a adaptabilidade nas diferentes regiões. No Brasil, ainda não está definida qual será a raça materna, ou se será apenas uma, pois a Nova Zelândia é uma ilha, enquanto o Brasil é um continente. Esse é um assunto para boas discussões no Brasil.

As raças de destaque para a terminação são a Suffolk, Texel e Poll Dorset. Outro ponto de destaque a ser comentado foi o manejo de pastagem que os neozelandeses adotam. O enfoque da atividade está no pasto, na nutrição, muito mais do que no animal em si. O objetivo é aumentar a lotação e a lucratividade. Os criadores são extremamente preocupados com o inverno, desta maneira sempre lançando mão de práticas de conservação de forragem, como a produção de feno e silagem pré-secada.

Os frigoríficos adotam alta tecnologia, com grande automação dos equipamentos, pois o país - apesar de ter apenas 8% rebanho mundial - exporta para 52% do mundo, devido à alta tecnologia adotada, tanto dentro da porteira da fazenda, como por todo o trajeto até a carne chegar à mesa do consumidor. A Nova Zelândia é uma aula de eficiência e humildade, pois os técnicos de lá julgam que ainda há muito por fazer!

Os brasileiros visitaram o maior frigorífico do mundo, que abate 28.000 (vinte e oito mil) cordeiros por dia! São 840 mil por mês, ou 10 milhões por ano! A Nova Zelândia, uma ilha, abate o equivalente a mais de 50% do total do rebanho brasileiro em um único frigorífico! Dá o que pensar, deixando claro que o Brasil está no bê-a-bá da ovinocultura, ainda longe de sonhar com o mercado mundial. Muitas novidades e co­mentários estarão na reportagem detalhada a ser publicada na próxima edição da revista O BERRO.

 

VOCÊ não pode perder a reportagem sobre essa Expedição






Link para esta p᧩na: http://www.revistaberro.com.br/?pages=materias/ler&id=1537


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