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LAUCANE NO NORDESTE

- 14/05/2011

Se as ovelhas deslanadas já são naturalmente boas, com mais leite serão muito melhores.

 

Por volta de 1950 a 1951, a família de Orlando Cláudio Simas Procópio adquiriu uma propriedade em Serra Caiada (RN), onde havia apenas pecuária extensiva de animais azebuados, servindo como complemento ao ciclo da cultura do algodão. As pastagens eram as sobras após a colheita do algodão, a grama nativa da beira do rio Trairi e a mata nativa da região, que era transição entre o Agreste e o Sertão. Entre 1975 a 1990, a região começou a aumentar a influência do gado de leite, surgindo várias vacarias azebuadas, boas de leite. Logo eram aprimoradas com a introdução do Gir, do Holandês e do Pardo Suíço, resultando em girolandas e mestiças adaptadas.

Em 1994, Orlando comprou a vizinha Fazenda Cacimba de Baixo, também no município de Serra Caiada, onde - aos poucos - foi plantando capim Pangolão e fazendo reserva de palma forrageira.

Hoje, é renomado criador da raça Sindi, de muita rusticidade e excelente aptidão leiteira, tendo em vista atender ao melhoramento da região.

"Os pequenos e médios produtores sonham com a chance de produzir mais leite e, então, estamos introduzindo tecnologias pa­ra poder chegar até eles" - comenta.

Os nordestinos, em geral, apreciam a criação de ovinos e de caprinos. Grande parte dos criadores mantém gado convivendo tranquilamente com as chamadas "miunças".

Um dos problemas é que as ovelhas deslanadas nordestinas não foram desenvolvidas para a aptidão leiteira, ou perderam essa característica no correr da história. Por isso, nos rebanhos deslanados surgem fêmeas com grande produção de leite (e lactação muito curta) e uma maioria com praticamente nenhum leite.

Uma boa experiência seria cruzar uma raça de boa aptidão leiteira com os deslanados nordestinos, justamente para garantir animais produtivos nas pequenas e médias propriedades que precisam de uma renda a mais. Por terem tradição no leite, basta ao sertanejo encontrar reprodutores adequados, em termos de rusticidade e aptidão leiteira.

Pensando nisso, Orlando Procópio vem introduzindo, pesquisando, multiplicando e observando o comportamento da raça Lacaune, a mais leiteira da França e uma das mais leiteiras do mundo, no sertão potiguar.

 

u Ordenha - As ovelhas são ordenhadas, todos os dias. O leite é armazenado em sacos plásticos e guardados em refrigerador especialmente preparado para isso.

Quando terminar o período de pesquisas, Orlando pretende dar uma nova dimensão empresarial à produção de leite de ovelha e, principalmente, à produção de reprodutores adequados ao regime nordestino.

Alguns nordestinos já introduziram reprodutores puros Lacaune sobre ovelhas deslanadas, com relativo sucesso. Agora, Orlando Procópio pretende produzir reprodutores adequados, uma vez que o puro-sangue não tem condições naturais de conviver com o clima quente do Nordeste.






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