Página Inicial BUSCA no site












Estaremos em recesso no perí¯¤o de 21 de Dezembro a 10 de Janeiro.
Os pedidos realizados nesse perí¯¤o ser㯠processados apã³ essa data.

Feliz Natal e um Prã³°ero Ano Novo!


Matérias



Riqueza rural, cabras & ovelhas

- 02/11/2012

u O setor rural, mais uma vez, é o motor do progresso. No momento em que a economia dá sinais de enfraquecimento, com a previsão de crescimento menor em 2012, o agronegócio caminha no sentido oposto, esbanja fôlego, disposição e promete ser, de novo, o salvador da balança na história. Começa uma nova safra e um novo ciclo econômico, não apenas no campo, como nas cidades. Renovam-se as apostas nas economias rural, urbana, nacional e globalizada que compõem o PIB e sustentam a geração de riquezas de um país agroindustrial. O país já quer sair da meta de 170 milhões de toneladas para 175, com total respeito ao ambiente. Crescimento autossustentável.

u Dinheiro rural leva ao progresso rural, modernizando outras alternativas dentro das porteiras. Olhar o solo onde se pisa, com respeito pela eternidade. Essa é a consciência que constrói uma nação.

u Caprinos e ovinos são uma formidável alternativa de renda nas pequenas e médias propriedades. Faz parte da própria história da civilização. Nações que produziam seus alimentos (carne e leite) e vestuários (peles e lã), por meio de cabras e ovelhas, foram bem sucedidos e hoje desfrutam um bom lugar no cenário mundial. Os que desprezaram, ficaram muito atrasados. Isso é olhar o solo onde se pisa, mantendo o foco no futuro das gerações.

u O Brasil teve uma colonização pitoresca. No período colonial, perseguiu cabras e ovelhas, chegou a proibir sua criação para favorecer a indústria da Inglaterra. Deu no que deu: regiões empobrecidas, fatalismo popular, programas de esmolas viciantes, no lugar de uma sociedade trabalhadora e próspera. No Nordeste, os governos instalaram uma “indústria da seca” para favorecer a urbanização dos litorais, com sentido de atrair turistas. Os dinheiros dos sertões foram drenados (e continuam sendo) para os litorais. Enquanto isso, a cabra & ovelha continuam lá, como exemplo do que poderia ter sido feito, não foi, e continua esperando dias melhores. Isso é desviar o olhar do solo onde se pisa, procurando o imediato e adiando o futuro.

u Os produtores avançaram até onde podiam: implantaram ovinos e caprinos no país inteiro, por arrojo de alguns pioneiros nordestinos, no início, secundados pela vigorosa revista O Berro. Por falta de tecnologia, houve barreiras poderosas, mas, hoje, empresários já distribuem carne nos melhores restaurantes do país, depois de ser incluída no cardápio das famílias.

 

Segundo estágio - Falta, porém, organizar o setor, para garantir justiça ao suor do produtor rural. É preciso que a atividade seja considerada uma ferramenta de desenvolvimento e bem-estar social. Falta olhar o solo onde se pisa e transformar essa atividade numa bandeira de desenvolvimento social.

u Nos países de pecuária avançada, há entidades e empreendimentos que alavancam a atividade, desde a propriedade até o mercado exterior. Há a “cultura” da caprino-ovinocultura lucrativa.

u Assim como o Nordeste está descobrindo muitos caminhos para conviver com a Seca, por meio de iniciativas privadas, irrigadas com benfazejos recursos públicos, também o RS está vivendo uma boa fase, investindo em ovinos, para retornar à glória de antigamente. Todos os Estados têm programas de estímulo à cabra & ovelha.

 

 Vendilhões do templo - Em matéria de desenvolvimento, tudo é questão do cifrão. Havendo recursos para o que é certo, o resto acontece, pois o ser humano é o maior construtor que o planeta já viu.

u Ao mesmo tempo, seguindo a cartilha eleitoreira, transformando os sertões em currais eleitorais, políticos no trono usurparam a própria Constituição, inventando “Bolsa Isso”, “Bolsa Aquilo”, evidenciando que o país continua no mau caminho. Qualquer economista sabe que o correto seria distribuir uma porcentagem do PIB brasileiro para as classes mais pobres e tais classes impulsionariam a base popular da economia doméstica. Essa “revolução”, porém, deveria estar anotada na Constituição, com validade por um longo prazo e jamais ser feudo de um ou outro político, ou partido. “Bolsa Isso”, ou “Bolsa Aquilo” apenas algemam as pessoas a partidos políticos e pseudo-deuses: é a consolidação de mitos, de pessoas “milagreiras”, apenas outro exemplo de estelionato cultural das massas. Na verdade, os “donos de Bolsas” deveriam ser punidos por estragarem a moral, a ética, o senso de trabalho, o senso de produção, o aviltamento do emprego, etc. Tímidas pesquisas já mostram que, onde há Bolsas, cresce a inércia, a violência generalizada, a consciência de classe, de casta, de cor, a consciência antifamília, antirreligião, anti-moralidade. É um preço duro a ser pago pela sociedade.

u É preciso acabar com a “indústria da ilusão politiqueira”. O Brasil está viciado em siglas de programas redentores. A todo momento um novo programa está sendo divulgado. Por exemplo: a presidente Dilma acabou de lançar um “fabuloso” programa de R$ 133 bilhões em 25 anos, sendo R$ 23,5 bilhões nos próximos 5 anos, para a fragilizada infraestrutura brasileira. Tal programa, no entanto, é uma farsa: num país de PIB igual a R$ 4,14 trilhões, o investimento mínimo em infraestrutura é de 2% do PIB, ou R$ 80 bilhões por ano. Para recuperar o atraso, seria necessário investir 4% do PIB (R$ 160 bilhões ao ano), mas o pacote de Dilma eleva a tão somente 2,077%. Ou seja, o “fabuloso programa”, tão divulgado e badalado, é de apenas 0,077% - uma mixaria! Irrisório para tantos fogos e destaques nos noticiários. Aritmética em mãos de políticos é perigosa, pois anestesia as massas. Isso é estelionato cultural contra os cidadãos, no país que mais fala em “cidadania”.

 

O fazedor de riquezas - O ser humano é a principal ferramenta do progresso e não as iniciativas de um ou outro partido político. Garantam-se dignidade e justiça ao ser humano, tendo à frente aquele que produz riquezas (gera empregos), e tudo o mais virá como presente. 

u Não adianta dar o peixe: é preciso colocar o homem a pescar. É preferível, então, fornecer a vara, a linha, o anzol e a boa informação. Depois, garantir o prêmio para os melhores. A cabra & ovelha são um bom começo para a modernização do setor rural, via introdução de tecnologia, como já aconteceu em muitos países.

- No Nordeste, qualquer sertanejo sabe que a cabra & ovelha são as ferramentas para convivência com as secas que sempre estão e estarão na porteira. No extremo sul brasileiro, qualquer gaúcho sabe que as ovelhas são a melhor ferramenta para ocupar os campos, ao lado das vacas.

u O que falta, ainda, é o esclarecimento a nível governamental. Trabalho para os que estão dentro das Câmaras Setoriais, para empresários que tenham visão adequada.

u Cadê os minifrigoríficos, minilaticínios, caminhões-abatedouros, programas de estímulo a Núcleos Produtores, novos medicamentos, insumos, etc.?

u Os produtores já fizeram muito, no correr da História. Como mostram as grandes exposições do Brasil: Expointer, Feinco, Feicorte, Feileite, Agrishow, etc. Devido às dimensões continentais, todavia, tudo que foi feito garantiu apenas um primeiro degrau no progresso das cabras & ovelhas, no panorama internacional, ávido para comprar carne de boa qualidade do Brasil. Por enquanto, o país sequer produz para seu próprio consumo.

u Investindo em cabra & ovelha, nos sertões e ao redor de grandes núcleos urbanos, estaria sendo criada uma “Bolsa Riqueza” que beneficiaria produtores e consumidores, com olhar no solo onde pisam e foco nas futuras gerações. Essa é uma boa receita de felicidade social.






Link para esta p᧩na: http://www.revistaberro.com.br/?pages=materias/ler&id=1982


Desenvolvido por Spring
rea do usuᲩo

 
Cadastre-se para acessar as mat鲩as restritas, clique aqui.

Esqueci minha senha!