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Bons frutos

- 01/09/2005

 A caprino-ovinocultura brasileira vive um bom momento. Há muitas discussões no ar; os seminários/simpósios multiplicam-se; os criadores realizam excelentes leilões e frequentam assiduamente exposições, as quais vão se tornando cada vez maiores.
A ovinocultura de corte vai ocupando espaços, decididamente, deixando claro que há um grande mercado para os deslanados e um outro para os semilanados. Cabe tudo no grandioso território brasileiro. Cada raça terá que provar - com dados zootécnicos - que tem direito a se propagar. Vai chegando ao fim o período da “Zootecnia Poética” ou da “Zootecnia do Trombone” onde valia a raça que mais tinha dinheiro para se autopromover. Agora, os novos empresários querem dados, querem fatos, sucedendo a fase do empirismo que foi tão brilhantemente defendido por sacerdotes da atividade.
O Brasil sempre foi apontado como um país muito primitivo em sua caprino-ovinocultura, haja visto que sequer havia uma catalogação de raças. Agora, isto já foi sanado, com o livro “A cabra & a ovelha no Brasil”. Também era acusado de praticar cruzamentos indiscriminados, ao sabor do disse-me-disse e não em­basado em informações zootécnicas obtidas via orientação de um profissional ou alcançadas em leituras diversas. Isto também já está passando, pois surgem grandes empreendimentos com zootecnistas à frente, viabilizando rentáveis cruzamentos. E os criadores cada vez procuram se informar mais e mais.
A grande palavra de qualquer atividade mercantil é “lucro”, ou seja, a quantia que sobra depois que todas as despesas foram pagas. Há quem faça uma seleção apenas para ganhar fama, nas exposições, mas o mercado consumidor somente se solidificará quando houver carne ou leite na mesa. É preciso direcio­nar, com firmeza, o criatório para as provas zootécnicas - que já vão surgindo em várias regiões, que permitam ao selecionador utilizar animais mais rentáveis seja no balde, na balança, ou na produção de crias.
A Paraíba, por exemplo, consolida agora dois poderosos núcleos de produção leiteira no Cariri: em Taperoá e em Monteiro. Também o Rio Grande do Norte já vai abrindo novos pólos leiteiros. Ao redor desses pólos os rebanhos leiteiros irão crescer vertiginosamente. Cabem várias dezenas de pólos leiteiros no Nordeste, ao lado dos pólos de produção de carne ovina. Além do leite e da renda, estes pólos garantem a fixação tranquila e digna do homem à terra. É tão fácil: basta o governo comprar o leite de cabra e a carne a um preço remunerador e distribuí-los nas escolas, creches, hospitais, etc. Este gesto constitui uma brilhante revolução social: no copo e no prato das pessoas.
Também os confinamentos com alta tecnologia já vão se multiplicando no país inteiro, bem como surgem marcas especiais de carne. A revista O BERRO aplaude essas iniciativas, pois estão no rumo certo e desses frutos nascerá o grande futuro reservado à caprino-ovinocultura brasileira.
 
Publicado Be 81





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