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A bússola

- 01/02/2006

 
 Depois da tempestade vem a calmaria, diz um ditado milenar. No final de vários anos de aprendizado, o governo vai começar a tapar os rombos do Brasil, começando pelos buracos das estradas, o que já é muito bom. Quem sabe ele chegará ao grande rombo da nação que é a desigualdade de renda. Afinal, o governo paga - a cada ano - mais de R$ 100 bilhões para apenas 7 milhões de pessoas, ou mais de R$ 14,3 milhões para cada. Uma fantástica loteria. Essa montanha de dinheiro é distribuída para aqueles que especulam ou investem dinheiro. Para o economista Márcio Pochmann, da Unicamp, essa desigualdade, é causada pelos juros e pela carga de tributos no Brasil, que está concentrada de forma excessiva em impostos indiretos, os quais pesam mais no bolso da classe média e da população de baixa renda. “Ou seja, o governo pune os mais pobres na arrecadação e transfere o dinheiro arrecadado para os ricos”, resume o economista. Em 2004, o governo federal gastou R$ 101,4 bilhões em juros da dívida. O valor supera, de longe, os recursos destinados ao Bolsa-Família, que variaram em torno de R$ 5 bilhões anuais e atenderam 6,6 milhões de famílias. Ou seja, para os 7,0 milhões mais ricos o governo entregou mais de R$ 100 bilhões e para os 7,0 milhões mais pobres entregou apenas R$ 5 bilhões!
Não dá para consertar, em um único governo, o desmantelo provocado por tantos governos anteriores! Se utilizar a bússola corretamente, já é motivo para alegria.
A bússola para um bom governo brasileiro significa dar destaque às atividades que mais dão emprego e, entre elas, estão as atividades primárias. Uma simples “revolução do copo de leite” pode gerar mais de 10 milhões de empregos. Também uma “revolução do bifinho” pode gerar mais de 10 milhões de empregos. Uma “revolução da cabra & da ovelha” também pode gerar uma formidável revolução. Passar de um rebanho de 25 milhões de cabeças para mais de 100 milhões, entre ovinos e caprinos, é uma meta fácil de ser atingida e é diretamente interessante para algumas regiões brasileiras, principalmente o Nordeste. E muito interessante para uma fantástica quantidade de pequenas propriedades espalhadas por todo país.
Os ovinos e caprinos, além do abastecimento interno, têm um fabuloso mercado de exportação aguardando o momento em que os empresários brasileiros arregacem as mangas e comecem a produzir em larga escala. Só isso.
A boa notícia é que já dezenas de grandes empreendimentos, com mais de 20.000 ovelhas, vão surgindo no horizonte. O ano de 2006 terá muitas novidades, e a revista O Berro irá internacionalizar a boa imagem das cabras e ovelhas brasileiras; também lançará o Canal do Berro; e várias outras iniciativas. Para isso, é preciso que a bússola dos criadores continue voltada, com bons olhos, para a revista. Com o tradicional apoio dos criadores, a revista cumprirá sua parte no desenvolvimento da caprino-ovinocultura, como sempre tem feito.
 
Publicado Be 86





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