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Os 10 Mandamentos sobre julgamento de carneiros

- 18/08/2008

1 – Apresentação - O animal deve estar bem apresentável, pois um julgamento é um “concurso de beleza”. Nada de cabrestos toscos, rasgados, imundos. Os vaqueiros também precisam estar limpos, asseados e concentrados no que fazem.

 

2 – Harmonia - No julgamento de ovinos tipo carne, o tamanho nem sempre é documento, valendo a harmonia entre o posterior, o lombo e o anterior. O que vale é a pujança em carne nas regiões nobres.

 

3 – Aprumos - Os defeitos de aprumos em animais muito pesados são constantes e jamais deveriam estar numa pista de julgamento. Engana-se o expositor que acha que pode enganar algum juíz. Não engana nem a platéia moderna. Não se admitem animais “sapateiros” (com a quartela achinelada) ou com membros tortos. Estes animais sequer deveriam ser registrados pois irão transmitir esses defeitos. É claro que o peso interessa mas, para fazer apenas peso, existem os mestiços que não são apresentados em julgamentos de beleza racial! O mestiço tem a obrigação de ser pesado, custe o que custar!

 

4 – Excesso de trato - Também os carneiros velhos, com excesso de gordura, deveriam ficar na fazenda. O exagero na preparação para exposições é um erro muito comum. O expositor acaba estragando uma porção de animais promissores devido ao excesso de alimentação. No futuro, serão maus reprodutores devido à vaidade do seu proprietário.

 

5 – Produtividade - Os dados de produtividade, portanto, precisam ser incorporados ao julgamento, rapidamente. Não os tendo, os juízes deveriam tecer comentários sobre os aspectos produtivos que premiaram um animal ou outro. Em raros casos, deveria utilizar a “beleza racial” para premiar animais. A “beleza” poderia até desempatar julgamentos, mas não passar por cima dos aspectos de produtividade, pois os carneiros - antes de tudo - devem produzir muita carne.

 

6 – Alta tecnologia - Os criadores podem dar adeus ao “olhômetro”, pois chegaram os computadores, a Internet, os aparelhos de ultra-sonografia e novas invenções estão sendo introduzidas no criatório, todos os dias. A “poesia”, ou “sabença” dos sertanejos vai sendo trocada por eficiência e ansiedade por lucros. Vai vencer quem apresentar melhor tecnologia e mais dedicação à atividade.

 

7 – Cada um por si - Às vezes, alguns expositores colocam as crias junto com as mães, tentando valorizá-las, mas é puro engano. Os juízes sequer olham para as crias, pois quem está em julgamento é a mãe e não os cordeiros que encontram motivos de sobra tanto para serem ótimos. Já em bovinos, é comum acrescentar 10% ao peso de uma vaca recém-parida, por conta da cria. Às vezes, em bovinos, as crias valorizam, de fato, a mãe - mas esta decisão está ficando cada vez mais rara.

 

8 – O que vale é a herança - Muitos campeões de exposições foram comprados por uma fábula de dinheiro mas, depois de conquistado o título máximo, só produziram animais com defeitos na fazenda. Pouquíssimos campeões deixam descendência que será também premiada.

 

9 – Explicação correta - Na verdade, o juiz deveria explicar tudo muito minuciosamente para a platéia que, afinal de contas, é quem preparou e está gastando dinheiro com a atividade. O juiz não precisa exagerar só porque, no Regulamento, está escrito que ele é “soberano” na pista. Soberano, mesmo, é o criador!

 

10 – Ilusão na decisão - Os julgamentos, muitas vezes, acabam em insultos, em desaforos mútuos. Alguns perdedores até se desligam das associações. Outros chegam a vender o rebanho. Tudo tolice. Na verdade, o valor zootécnico (e principalmente genético) de uma exposição é colocado em dúvida, até hoje. Justamente devido aos critérios que comandam os juízes na pista. Ademais, a alta tecnologia vai reduzir a influência das exposições, rapidamente. Assim, esperar demais de uma exposição é perda de tempo. Sem dúvida, uma alegre perda de tempo.






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