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Os Mandamentos do bom Confinamento

- 19/08/2008

1 – Instalações - Para cada região do Brasil é usado um tipo de instalação. Isto porque cada região apresenta um regime climático diferente, exigindo um tipo adequado de instalação.

Nordeste - O confinamento pode ser a céu aberto, mas é preciso sombra. Isto pode ser resolvido com árvores nativas da região, plantadas em volta e dentro do confinamento. O sol forte causa estresse nos animais levando ao decréscimo de ingestão de alimento e aumentando o consumo da água. Animal em confinamento não pode receber muito sol. Normalmente os animais são deslanados mestiços (Exemplos: Santa Inês x Morada Nova; Santa Inês x Somalis; etc.) ou semilanados (Exemplo: Santa Inês x Texel, etc.)

Sudeste - Como nesta região as chuvas são mais distribuídas ao longo do ano, o melhor é fazer o confinamento em uma instalação tipo galpão. Um galpão é sempre caro? Nada disso. Muitas boas instalações são feitas com madeira da própria fazenda e cobertura com sapé ou folhas de coqueiro. Pode ser um telhado e uma pequena cerca de tela, etc.

O importante é proteger as laterais dos barracões contra ventos fortes, chuvas e granizo. Para isto bastam cortinas de plástico, ou outro material qualquer. Mas lembre-se: os animais precisam de sol, fonte da vitamina D. É de vital importância um pequeno solário para os animais tomarem sol. Normalmente os animais são semilanados (Exemplos: Santa Inês x Texel, ou Ile de France, ou Suffolk, etc.) ou meio-lanados (Exemplos: Texel x Merino; Ile x Texel; Suffolk x Texel; etc.)

Norte - Aqui há o problema da forte umidade, já que chove quase que diariamente. Assim é necessário escolher um local com piso bem drenado e vedar rigorosamente toda a instalação contra chuva de vento. Os animais normalmente são deslanados (Exemplo: Santa Inês x SRD).

Sul – Não há opção: o confinamento precisa mesmo ser coberto e fechado, pois os ventos gelados são um problema nos animais de corte. Normalmente, o melhores animais são os semilanados, mestiços de lanados com deslanados (Exemplos: cruzados de Merino x Texel, Suffolk, Ile de France, Corriedale, etc.).

O espaço para qualquer uma destas instalações citadas é de 2 metros quadrados por animal.

 

2 – Idade - Animais novos apresentam melhor conversão alimentar, quando comparados a animais erados. Também é mais vantajoso e econômico confinar cordeiros do que carneiros erados e ovelhas de descarte. Cordeiros apresentam qualidade de carcaça muito superior do que animais velhos. Assim, é mais lucrativo investir sempre em animais novos.

 

2 – Nutrição – Este é um dos assuntos mais importantes. Todo animal criado no cocho deve receber volumoso de boa qualidade e concentrado. O ideal é que todo volumoso seja feito na própria fazenda, a partir de silagem (milho ,milheto, sorgo e até capim) ou feno . De nada adianta feno ou silagem de qualidade ruim.

O concentrado é feito basicamente a partir de grãos de cereais, que são divididos em protéicos e energéticos ( milho, milheto , sorgo, soja , algodão, aveia, etc.). A ração deve ser balanceada e com teor de proteína e energia ideais para a exigência do animal que é variável de acordo com a idade.

A uréia pode ser uma opção para fornecer um pouco de proteína e baratear a ração, mas é bom consultar um zootecnista para balancear a ração e a uréia . Dose errada pode ser fatal.

 

3 – Manejo - Os animais devem receber ração no mínimo 3 vezes ao dia. Por exemplo: às 7:00, 12:00 e 17:00 horas .

Os horários devem ser respeitados, pois os animais acostumam-se com o horário de ir até o cocho, de ruminar e de descansar. Nos intervalos entre os tratos é aconselhável revirar a ração pois o cheiro e a própria visão de alguém mexendo no cocho é um estímulo para o cordeiro vir ao cocho. E quanto mais comer, mais ganhará peso, mais lucro dará para o criador.

 

4 – Sanidade - A saúde dos animais tem que estar em ordem. O rebanho deve estar livre de endo e ectoparasitas e de doenças. Basta um deles ficar doente para colocar todo o trabalho em risco. É preciso atenção constante. A higiene da instalação é de vital importância. É aconselhável retirar o esterco sempre que necessário e, principalmente, evitar umidade na instalação.

 

5 – Comercialização - O cordeiro já terminado, pronto para abate, pode ser comercializado vivo ou abatido. Lembre-se: o ovino precoce alcança preços no mercado até 100% superior ao ovino comum. Vale a pena!






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