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Os 10 Mandamentos do lucro

- 19/08/2008

1) Conversão alimentar - O animal traz, em sua herança, a habilidade de converter alimentos em carne, ­leite, ou – simplesmente, em outras palavras – em proteína e energia. A taxa de conversão alimentar, portanto, é muito importante. Basta medir o consumo de forragens, dividir pela quantidade de animais e, então, estará determinada a taxa de conversão de cada um. Existem outras maneiras de verificar a taxa de conversão, algumas até bastante so­fisticadas, mas são utilizadas mais para fins de pesquisa científica.

A conversão alimentar, portanto, é base de tudo: sem saber se os animais estão comendo adequadamente, não é prudente seguir adiante. O moderno empresário rural não pode se auto-enganar, mascarando a taxa de conversão de seus animais.

 

2) Temperamento – O primeiro passo é verificar o temperamento, pois os animais raivosos, andarilhos, etc. são, geralmente, ­pouco lucrativos, pois desperdiçam energia. O animal domesticado – como o nome bem explica – foi selecionado para viver “perto de casa” (a palavra “domus” significa casa, em latim). Isso quer dizer que, antes de tudo, ele precisa ser amigável. Não se consegue ordenhar uma vaca raivosa ou uma cabra teimosa!

 

3) Ausência de doenças – Existem doenças provo­cadas pelo clima, pela alimentação, pelo descaso de patrões e empregados, pela herança genética equi­vocada, por distúrbios múltiplos, etc. As doenças impedem o bom desenvolvimento do animal e, por conseguinte, podem aniquilar qualquer propriedade. No caso de pequenos animais domésticos, as doenças podem liquidar todo esforço em poucos dias. Assim, é muito importante que os animais comprados sejam rigorosamente testados ou atestados (por documentos).

 

4) Crescimento – O animal lucrativo é aquele que cresce rapidamente, para chegar ao ponto de desfrute, que pode ser o abate ou a ordenha. Ele só terá essa velocidade de crescimento se apresentar uma boa taxa de conversão alimentar, se for manso e livre de doenças. O crescimento pode ser obtido dentro da raça pura, subindo um degrau por vez, pela prática correta de consanguinidade entre linhagens conhecidas. A moderna pecuária tende, cada vez mais, à aceleração do crescimento.

 

5) Eficiência reprodutiva – Se os animais estão saudáveis, em um sistema de produção moderno, então é possível garantir bons índices de fertilidade. Esse é o grande mandamento popular do lucro. “Bezerro no chão é ­sinal de ano bom” – diz um ditado, ou seja, as parições garantem a alegria da conta bancária do fazendeiro.

A taxa de reprodução pode utilizar apenas monta natural, com reproduto­res vivos, sujeitos aos fatores abordados até aqui (conversão alimentar, temperamento, sanidade, etc.) ou acasala­mento artificial, via inseminação artificial, transferência de embriões, clona­gem, etc.

 

6) Julgamento & Classificação - Os resultados dos testes levam ao julgamento de todos os animais, à classificação do rebanho (colocação dos animais em determinadas classes de produção) e ao descarte orientado, restando sempre os animais superiores de ca­da safra. Os testes, portanto, permitem aumentar os preços de vendas dos animais vencedores. Por isso existem sem­pre animais com altos preços no mercado: são os vencedores de testes zootécnicos, de alguma forma.

Os animais considerados superiores são levados para exposições, on­de disputarão a glória com outros animais também considerados superiores em outras criações. Essas disputas são muito importantes para o sucesso da pró­pria atividade. As exposições podem constituir um bom início de testes zoo­técnicos. Também as anotações zootécnicas podem constituir um bom exemplo de teste zootécnico, tanto na área de desempenho corporal (para carne), desempenho leiteiro, desempenho repro­dutivo, etc.

 

7) Descarte orientado - Os descartes serão feitos depois de uma análise rigorosa do Tipo escolhido pelo proprietário. Existem vários tipos, mas os principais são: tipo de cor­te, tipo de leite, tipo precoce. Cada tipo merece uma explicação detalhada, pois significa todo um processo de seleção.

O tipo de corte é mais volumoso, mais musculoso, mais largo, de crescimento rápido, gerando renda no abate. O tipo de leite é menos musculoso, mais afinado, de boa conformação de úberes e tetas, gerando renda na produção diária de leite. O tipo de dupla-aptidão é um misto entre corte e leite. O tipo precoce é baixo, musculoso, volumoso, e atinge formidável peso em pou­co tempo, gerando renda pela qualidade da carne.

O descarte também leva em conta a coloração dos animais. A raça Santa Inês, por exemplo, admite toda sorte de pelagens, mas há preferências determinadas por mercados específicos (regiões, situações, etc.). Assim, os grandes proprietários costumam estabelecer lotes de coloração negra, castanha (pêlo-de-boi) ou multicolorida (de vermelho, de preto, etc.). Há até quem crie animais de coloração branca, pois há mercado para tanto.






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