Página Inicial BUSCA no site












Estaremos em recesso no perí¯¤o de 21 de Dezembro a 10 de Janeiro.
Os pedidos realizados nesse perí¯¤o ser㯠processados apã³ essa data.

Feliz Natal e um Prã³°ero Ano Novo!


Matérias



A CASA DO SANTA INÊS

- 11/03/2011

A evolução mercadológica da raça Santa Inês enriqueceu muita gente. Chegou ao ponto de ser sinônimo de "riqueza fácil". Como sempre acontece na história, também surgiram personalidades que passaram a vender "gato por lebre", animais sem registro, etc. Houve animal registrado que foi vendido várias vezes. Nada diferente do que aconteceu em outros países onde, de repente, a riqueza torna-se algo fácil, ao alcance de espertalhões.

O imediatismo fala mais alto, surgindo casos que chegam até a ser pitorescos. Os compradores incautos adquirem animais para serem pagos em até 20 parcelas; os Certificados de Registro somente serão entregues no final e, então, muitos animais até morrem antes de receber o desejado documento. (Isso aconteceu muito nos rebanhos de gado, também, no passado). Até hoje há pessoas que aguardam os documentos que jamais virão.

Outras pessoas compravam borrega de 5 meses que logo estava parindo, aos 7 meses!!! Absurdos desses tornaram-se comuns (embora tenham acontecido também no gado em geral).

Houve criadores nordestinos que, tendo apenas 200 ovelhas, venderam mais de 2.000! Em um único ano! (Também aconteceu com os criadores de bovinos para atender Sudene e Sudam, no passado). A documentação era muito estranha, pois havia carneiro que tinha ganho-de-peso maior que do gado bovino! Ganhando títulos em exposição! (no gado, em geral, muitos faziam "testes" próprios. Atualmente fazem até "testes de DNA e marcadores moleculares próprios"!).

Rapidamente gerou-se um mal-estar em todo Brasil e muitos desistiram da ovinocultura, enquanto não houvesse moralização.

Enquanto isso, os preços despencaram. Animais de R$ 10.000 caíram para R$ 1.000. No geral, os deslanados despencaram para R$ 300 a R$ 500. Somente animais de criadores ilibados mantiveram um patamar de preços compatível com a genética por eles apresentada. O mercado produtor de carne, por seu lado, passou a prestigiar ovelhas de meio-sangue, de menor garantia a médio e longo prazos.

O episódio de tanta ansiedade caracterizou um "tiro no pé" da própria cria­ção de deslanados.

Por conta disso, algumas pessoas resolveram reerguer a atividade, com seriedade máxima. Um destes grupos é a Casa do Santa Inês, de Pernambuco.

 

O grupo - São 8 pessoas: Alexandre Valença, Leucio Lemos, Ayrton Bello Lopes, Múcio Novaes/Ricardo Lobo, Cláudio Vilela/Filadelfo Andrade, Ema­noel Roch, Marcos Wanderley, Luciano Dubeux do Monte.

O objetivo é oferecer genética de Santa Inês, aprimorando o alicerce da raça, por meio do uso do DNA.

Todos os associados têm acesso à genética melhoradora. Na ARCO, todos os animais estarão registrados no Condomínio Casa do Santa Inês. Assim, to­do animal que valha a pena será automaticamente encaminhado para a Casa.

O Presidente da Casa é eleito a cada 2 anos.

"O Brasil só voltará a acreditar no deslanado quando as ovelhas, de fato, ficarem prenhes, forem rústicas, tendo um comportamento previsível, quer seja na baia, na exposição, ou no campo" - afirma Alexandre Valença.

"Não pretendemos nada demais: apenas entregar ao mercado um produto que seja, de fato, confiável. Como já é feito pelas raças de grandes ruminantes. Na verdade, somente animais devidamente comprovados deveriam ser entregues ao mercado, com pagamento de curto prazo. Sem especulação. Como sempre foi feito pela pecuária de gado em geral" - finaliza Emanoel.






Link para esta p᧩na: http://www.revistaberro.com.br/?pages=materias/ler&id=1540


Desenvolvido por Spring
rea do usuᲩo

 
Cadastre-se para acessar as mat鲩as restritas, clique aqui.

Esqueci minha senha!