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Matérias



O exemplo gaúcho para todo o Brasil

- 06/10/2011

 

 

 

Todos os caminhos levam à Expointer, que tem cultivado há várias décadas a maneira de conduzir adequadamente o evento-maior dos ruralistas, transformando-o num grande ato de civismo e de negócios, misturando prazer, diversão, faturamento,

política, paixão com as tradições e os modernismos.

 

Diversidade - Em 2011 aconteceram mais de 390 eventos paralelos, incluindo palestras, seminários, demonstrações, testes, pesquisas, que davam a certeza de que a festa espelharia a diversidade e a pujança da economia gaúcha.

 

A cara e o jeito do gaúcho - A convivência fraterna e harmoniosa entre o homem do campo e o homem urbano, numa verdadeira simbiose, retrata o gaú­cho que sente enorme prazer na vida rural, com raízes que remontam ao início da história do Brasil. De um lado, o produtor, o tratador de animais, o fabricante, o artesão e o artista. De outro, aqueles que vivem na cidade e que se reencontram e redescobrem suas raízes em meio à esfusiante alegria por todos os lados, abençoada pela fumaça dos churrascos, chimarrão, bombachas, lenço no pescoço, botas altas e ponchos (Ver Dicionário gaúcho).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Expointer é isso: um grande hino gaúcho cheio de alegria e patriotismo. É a alma gaúcha que canta a exuberância de sua terra.

No último dia da Expointer-2011, o Governo do Estado revelou que a 34ª edição da Expointer superou descon­fianças, comprovando por meio do bom andamento dos negócios. De fato, a Agricultura Familiar, o artesanato, os pequenos comerciantes, ao lado dos fazendeiros e representantes de indústrias e serviços, já celebravam a evolução dos negócios em relação à edição anterior.

Ao considerar uma "grande Expointer", Mainardi disse que os resultados obtidos em 2011 aumentam o otimismo no agronegócio gaúcho. É uma injeção de ânimo! O secretário frisou o clima de cordialidade e diálogo que predominou entre os expositores na Feira. “Não encontramos nenhum segmento econômico aqui dentro reclamando, chorando, lamentando, dizendo que não tem futuro”, observou, acrescentando que o setor arrozeiro superou uma das crises mais sérias dos últimos tempos e reforçou a crença no futuro da orizicultura. Resta esperar que o setor político tenha aprendido a não flagelar os agricultores, principalmente familiares, pois outras crises virão, no futuro, e será necessário enfrentá-la, levando em conta a teimosia do ruralista em permanecer no campo e não apenas o enfoque eleitoreiro que privilegia o setor urbano e arrasa a capacidade de poupança e investimento do setor rural. Essa miopia política já deveria ter acabado, pois - no fundo - é o saldo rural que financia o impulso urbano.

 

Agricultura familiar - Acompanhados de representantes de entidades do setor, os secretários de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, elogiaram as medidas de estímulo à agricultura familiar anunciadas durante a exposição. Foram 166 estandes para 247 agroindústrias. Este ano, as vendas de produtos artesanais superaram 2010 (R$ 1,05 milhão), chegando a R$ 1,25 milhão. A agroindústria também teve aumento: em 2010 (R$ 800 mil) para 2011 (R$ 1,05 milhão).

 

 

 

Pavilhão da Agricultura Familiar, com mais de uma centena de quiosques bem construídos.

 

Praça de alimentação - Para quem não tinha tempo de frequentar cerca de 20 restaurantes distribuídos no parque, ou de frequentar os restaurantes próprios das Associações, restavam os quiosques e a Praça de Alimentação, onde grandes mesas podiam abrigar até 60 pessoas, cada uma. Ali, a refeição tinha valor entre R$ 7,00 a R$ 12,00, em muitos sabores, com atendimento imediato.

Aqui fervilhava a própria alma gaúcha, lado a lado, nas grandes mesas: gente comum, autoridades, policiais, trabalhadores, proprietários, um exemplo de brasilidade. Todos eram iguais no momento sagrado da refeição.

 

Artesanato - Em 2011, o setor de pequenos produtores rurais interioranos ganhou notável impulso: havia mais de 13.000 itens colocados à venda em dezenas de estandes, com visitação obrigatória por milhares de pessoas. Pavilhão com tapetes, lojas higiênicas, tudo muito adequado a uma mostra internacional. Ali os produtores podiam nego­ciar a produção do próximo ano, com apoio dos organismos de fomento.

 

Consciência cidadã - Pavan destacou que a Expointer é uma ferramenta que permite avaliar o acerto do Governo. “Isso se manifestou nas afirmações unânimes da importância da agricultura familiar para o desenvolvimento econômico do Estado”, garantiu. Pavan salientou a adesão do Governo do Estado ao Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que permitiu que a organização do setor, e a isenção do ICMS da merenda escolar.

Enquanto o governo não cria coragem para cortar os impostos dos alimentos em geral, já assume a dianteira, cortando-os da merenda escolar.

Logo mais, irá cortar de outros segmentos importantes, constituindo forte estímulo para o homem do campo. O Rio Grande do Sul tem dado mostras de estar olhando, com olhos críticos e estimuladores, para o campo - ao invés de apenas para o cidadão urbano. Fala-se muito em "cidadania", mas se faz pouco, diante das televisões. A Expointer mostrou que o RS caminha em direção da consciência cidadã, de fato. Num país que ainda passa fome e há miséria para milhões de pessoas, como podem existir impostos tão escorchantes sobre os alimentos?

 

Público visitante - O frio e chuva não espantou o público que compareceu, normalmente, com 40 a 50 mil pessoas por dia. Até o final, entraram no parque cerca de 534.000 pessoas, ofi­cialmente.

 

 

 

Na área de caprinos, produtos de leite de cabra.

 

Mais ovelhas - A criação de ovelhas faz parte da "alma gaúcha". Antigamente, toda propriedade gaúcha tinha ovelhas, mas a derrocada internacional dos preços da lã afugentou muitos produtores. Os campos encheram-se de vacas e as ovelhas minguaram. De 14 milhões para apenas 4 milhões.

Agora, o governo lançou o programa “Mais Ovinos no Campo” com objetivo de reter matrizes e estimular a compra de reprodutores.

O coordenador de ovinocultura da Secretaria de Agricultura, José Galdino Garcia Maia, diz que “é preciso retirar as ovelhas inférteis e as que já passaram da idade reprodutiva”, abrindo espaço para grande desenvolvimento no campo.

Segundo Paulo Schwab, presidente da ARCO, “entre os problemas identificados no RS estão os altos índices de mortalidade de cordeiros e a dificuldade de prenhez das matrizes: para cada 100 ovelhas em cria, 80 ficam prenhes e mais de 50% dos cordeiros morrem ao nascer”.

Nilson Missel, da Farsul, vai mais longe e diz que é importante reaprender a lição de casa, esquecida após anos de redução. “Estamos com o mercado internacional batendo nas nossas portas a toda hora” - comenta. Com facilidade, os campos gaúchos podem retornar aos 14 milhões de cabeças - agora destinadas para o corte e, mais adiante, prosseguir vitoriosamente para um rebanho que seja estabilizado ao redor de 40 a 60 milhões de cabeças. Há terra, clima e tecnologia para isso. O Brasil precisa das ovelhas gaúchas!

 

 

 

O pavilhão dos ovinos era muito movimentado.

 

 

Meca das exposições - Quem pretende realizar uma grande exposição precisa começar visitando a Expointer.

Todas as cidades e Estados fazem suas exposições. Os promotores visitam, antes, outros eventos. Os mais significativos do país imitam muitas inovações que acontecem em Esteio, devido à grande tradição dos gaúchos. Depois de visitar a Expointer, cada promotor sai com uma sacola cheia de ideias para sua região. Ninguém precisa inventar a roda, em seu território, pois ela já existe há muito tempo no RS. Para fazer uma linda exposição, basta visitar, antes, a Expointer.

É uma grande exposição, somando as inovações com as tradições: receita infalível para o sucesso em qualquer região do Brasil.

Por isso é comum ouvir que as grandes exposições começam, sempre, na Expointer. Afinal, não é qualquer exposição que pode abrigar o Governador e sua equipe durante quase 10 dias!

Na Expointer há estandes de vários países, todos fazendo negócios. Há comitivas internacionais, todos os dias, percorrendo a exposição e, a seguir, fazendas no interior. A data da Expointer é sinal de grandes negócios internacionais para o campo gaúcho.

 

Negócios - Houve ligeiro acréscimo das vendas, em comparação a 2010, atingindo 1,07 bilhão em financiamentos bancários somente no setor de equipamentos. Somando-se os outros setores o faturamento global atingiu acima de 1,2 bilhão. É a maior exposição da América do Sul e seu faturamento a coloca na posição de uma das maiores do planeta!

Afinal, no recinto estão 2.934 expositores, ou seja, quase 3.000 empreendimentos que estão vendendo algo. Se a Exposição for vitoriosa, serão 3.000 empresas festejando no recinto, para alegria generalizada. Havendo harmonia entre o esforço rural, o estímulo governamental e o reconhecimento à produção rural, acontecerá, sempre, uma explosão de alegria por parte dos expositores. A longa tradição gaúcha já deixou bem claro que o sucesso de uma "consciência cidadã" no campo está alicerçada em cinco fatores: capacidade de escoamento, justiça no preço, estímulo à produção, tecnologia, esforço de produção. A união entre os produtores e as autoridades leva à consciência cidadã, resultando em progresso para a sociedade em geral.

 

Aquecimento - O Banrisul registrou incremento de 138% nos negócios. No total, foram 532 propostas de financiamento de animais, máquinas e equipamentos agrícolas. Os destaques entre as linhas de crédito foram o Pronaf Mais Alimentos e o Finame Agrícola PSI, sendo que a maior procura foi por tratores, carretas agrícolas, colheitadeiras, semeadeiras e pulverizadores.

Somando-se todos os negócios chega-se à cifra de 1,2 bilhão. Somente em banco foram financiados R$ 1,07 bilhão.

 

Mais Alimentos - Durante a Expointer, o Programa Mais Alimentos entregou a chave do trator número 43.000 financiado pelo Banrisul, a Angelina Rossi, de Caxias do Sul. O Programa é conveniado entre o Banrisul, Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O Banrisul estava com quatro estandes dentro da Expointer, para esclarecer tudo que pode fazer pelo setor rural.

 

Microcrédito - O Banrisul e a Secretaria Estadual da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe) apresentaram o Programa Gaúcho de Microcrédito a 300 prefeitos municipais do Estado e aos artesãos que trabalharam na feira. O banco disponibilizou o total de R$ 40 milhões em recursos próprios para o programa, que foi criado para conceder financiamentos a atividades produtivas de pequeno porte. Até o momento, são 35 prefeituras já capacitadas como agentes de crédito para operar o programa, coordenado pela Sesampe.

 

Arroz na Bolsa - O Banrisul e a Banrisul Corretora de Valores, em conjunto com o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), a Emater/RS e a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), assinaram convênio operacional para a criação do Programa Arroz na Bolsa. A parceria viabilizará a comercialização do arroz para todo o País, por meio de ofertas de compra e venda, no leilão eletrônico da BBM. Além disso, o Banrisul disponibilizará linha de crédito para o financiamento da compra do cereal.

 

Vitrine da carne gaúcha - Todos os dias, há demonstração e aula de cortes de carne. Alternam-se as raças de acordo com as Associações. Ora a carne é de Braford, de Devon, de Búfalo, etc. Todos os dias, porém, são feitos cortes de duas meias-carcaças de gado e duas de cordeiro. O público é intenso, em todos as mostras.

 

Expointer maior ainda - Devido às chuvas ficou evidente que - para 2012 - três questões devem nortear a pauta da administração da Expointer para melhorias no Parque: drenagem, acesso e ampliação dos pavilhões, com investimentos também do Governo Federal e Ministério da Agricultura.

Em 2012, o parque de Esteio terá 330 novas baias para equinos, reforma de alojamentos, mais 2 sanitários públicos, reforma de 5 pavilhões, ampliação e aumento de energia e iluminação do camping para expositores, além de drenagem completa e facilitação de acessos e permanência.

 






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